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12/08/2002   

Cocos vazios desafiam limpeza
de ruas de Goiânia


Almiro Marcos
O POPULAR/Goiasnet


O volume cada vez maior do lixo resultante dos cocos verdes vazios vem causando preocupação aos órgãos ambientais, às empresas de limpeza e dor de cabeça aos garis. O coco-da-baía virou coqueluche na cidade depois que os goianienses apegaram-se ao hábito de se deliciar com a água nutritiva e refrescante da fruta. Nesta época mais quente do ano, milhares de cocos vazios são retirados todos os dias das ruas. O pior é que as lixeiras comuns não agüentam o peso desses rejeitos e os garis não estão preparados para lidar com as montanhas de carcaça de coco.

Enquanto a coleta seletiva não é implementada, o material vem sendo recolhido junto com os demais detritos e encaminhado ao aterro sanitário, sem aproveitamento algum. Pelo menos por enquanto o procedimento tem sido esse na capital. Mas experiências vindas do litoral mostram que a chamada fibra de coco pode ser usada na confecção de vários produtos. A Comurg estuda alternativas e pensa até em criar uma lixeira especial para que seja colocado o material.

Utilizada para matar a sede dos povos do litoral brasileiro há séculos, a água de coco foi descoberta por um número expressivo de goianienses há bem pouco tempo. Pessoas que trabalham na área de comercialização da bebida apontam que há cerca de três anos houve um aumento significativo no consumo. Os maiores consumidores são os adeptos do fitness (exercícios físicos) e das caminhadas, que descobriram as propriedades do líquido como repositor energético e isotônico.

O consumo aumentou, a oferta do produto também cresceu e o volume de lixo se multiplicou. No começo, a questão quase passou desapercebida, mas os montes de cocos vazios cresceram às vistas de todos. O gari Waldir Lares Fernandes, da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que trabalha nos sábados à noite na Praça Tamandaré, na Feira da Lua, foi um dos que viram e sentiram diretamente o problema.

Inundação e dengue
Mas os garis não são os únicos que sofrem com o problema. Ocorre que, quando os cocos vazios são jogados nas vias públicas e não são apanhados pela limpeza urbana eles caem nas bocas-de-lobo e acumulam mais lixo, formando uma espécie de bolo de sujeira. Quando chegam as chuvas, os bueiros estão entupidos e a água não pode escoar pelas galerias pluviais. Resultado: inundações.

Outro destino das carcaças não-recolhidas são os lotes baldios. “Quando está chovendo, os cocos podem acumular água e se transformar em focos do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. “Precisamos aprender a lidar com esse lixo”, afirma o presidente da Comurg, Paulo Cezar Fornazier.


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