Em 25 de Agosto, a Zero Hora publicou na capa a matéria ''Crime contra Mata Atlântica''. Com fotos ilustrativas, nos dão conta da derrubada seletiva das árvores na Mata Atlântica. Araucárias (Araucária angustifolia), Palmitos (Euterte edulis martius), Xaxim (Dicksonia sellowiana), Canelas (Ocotea catharinensis e pretiosa), Imbuia (Ocotea porosa), em virtude do valor comercial que estas árvores representam. São árvores de porte, retirados de maneira ilegal do Passo do Inferno, em Canela (mais de 500 pinheiros nativos), em Maquiné (232 ripas de palmito-jussara) e em toda serra o Xaxim, praticamente extinto. Sem falar na extração de Bromélias, Orquídeas, Samambaias.

O Xaxim leva um século para atingir dois metros e pode ser destruído em um minuto a golpes de facão. No caso do Pinheiro, cada centímetro de diâmetro equivale a um ano de vida. Além das madeireiras, as pedreiras instaladas na mata, de forma irregular e, pasmem, de forma regular (devidamente licenciadas e até ''parceiras'' das prefeituras, brigada ambiental, Fepam,etc.), destroem boa parte desta reserva ambiental, criando verdadeiras feridas na mata.

Quanto aos animais, estes sim tem sofrido com a estupidez e selvageria do bicho homem. Das 202 espécies ameaçada de extinção no Brasil 171 vivem na Mata Atlântica. Veado-campeiro, Quati, Bugio, Gambá, Graxaim, Puma, Tamanduá mirim, e Tatus, entre outros, acabam na panela ou enfeitando a sala de algum idiota, empalhados ou mumificados.

A punição:

Ano____Denunciados_____Condenados____Processos suspensos

2000______226____________9______________23_______

2001______333____________17_____________31_______

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